1 – Orientação sexual
Chris Birch era um jogador de rugby e, durante um treino na academia, ele quis fazer gracinhas erguendo pesos e acabou sofrendo um acidente que ocasionou um AVC. Após acordar, no hospital, Birch já se sentia diferente e não demorou para entender que sua orientação sexual tinha mudado completamente. Antes do ocorrido, ele estava noivo e iria se casar em breve. Depois, terminou o compromisso com sua noiva, namora um homem e trabalha como cabeleireiro.
2 – Só alegria
Malcom Myatt é um homem de 68 anos que teve um AVC que afetou o lóbulo frontal de seu cérebro, especificamente a região responsável por governar emoções. Como efeito, Myatt perdeu a habilidade de ficar triste, o que considera uma vantagem.
Especialistas explicam que AVCs frequentemente causam alterações comportamentais e até mesmo de personalidade e que isso depende da área do cérebro que é afetada. Myatt, portanto, parece ser realmente uma pessoa de sorte.
3 – Artista
Ken Walters trabalhou a vida toda como engenheiro, mas acabou sofrendo um acidente que resultou na perda dos movimentos de suas pernas. Após 15 anos do ocorrido e já vivendo em uma cadeira de rodas, sem poder trabalhar, Walters estava seriamente deprimido. Quando as coisas já estavam ruins, ele teve um AVC, em 2005.
O problema, que parecia ter tudo para atrapalhar ainda mais a vida de Walters, na verdade acabou o ajudando, já que ele começou a descobrir habilidades artísticas até então desconhecidas. Ele logo conseguiu trabalhar com um tipo de arte digital e, aos 51 anos, deu início à sua própria empresa de softwares, fechando parcerias com produtoras de vídeo games.
4 – Braço fantasma
Uma paciente do Hospital Universitário de Genebra passou a acreditar que tinha um terceiro braço. A sensação do membro fantasma é comum em pessoas que perderam esses membros, mas continuam a senti-los, como se estivessem ali. Em compensação, a crença de que se tem um terceiro braço é extremamente rara.
Os médicos analisaram as funções cerebrais da paciente e perceberam que, quando eles a pediam para movimentar o braço fantasma, regiões específicas do cérebro eram ativadas. O mesmo aconteceu quando ela foi orientada a olhar esse terceiro braço: ao que tudo indica, ela consegue até mesmo enxergar o membro inexistente.
5 – Sotaque jamaicano
Linda Walker acordou, depois de ter sofrido um AVC, falando de maneira estranha, com um sotaque diferente, típico do inglês jamaicano e bem diferente do inglês britânico, seu idioma materno. Esse foi o 50° caso registrado em 65 anos.
A paciente não ficou confortável com o acontecido e afirma que se sente uma pessoa diferente – é como se um brasileiro começasse a falar com um sotaque de Portugal. Estranho, não é?
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