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Caso 497 - o P.D.G (Prisioneiro de Guerra)



Um desenho do P.D.G feito pelo Soldado F******, um dos encarregados de lidar com a entidade antes dele se tornar um perigo para o esquadrão. A ilustração foi requirida por agentes investigativos durante as pesquisas entre os sobreviventes do esquadrão. Soldado F****** disse que o P.D.G tinha a mesma expressão absurda de agressividade e loucura durante os três dias em que esteve vivo com o grupo.

A seguir lê-se um resumo dos relatos dos oito sobreviventes do esquadrão:

Esquadrão **** relata ter encontrado e posteriormente capturado um soldado inimigo que se encontrava desorientado vagando sozinho nos arredores de ************. O aparentemente perdido e desorientado soldado foi avistado pro volta as 2300 horas. O esquadrão tinha um interprete, mas segundo esse, ou o capturado falava uma língua muito estranha ou não estava falando nada coerente.

O P.D.G, apesar de estar obviamente morrendo de fome e sede, negava efusivamente comida ou água. Por três dias a entidade foi tendo seu aspecto físico deteriorado, ainda assim demonstrava incrível força em não se alimentar. Na noite do segundo dia, por volta das 0100 horas a entidade atacou e matou o Soldado B********, o vigia noturno.

Sargento Encarregado J***** ordenou a execução do P.D.G, este tendo recebido tiros a queima roupa dos fuzileiros. Com balas presas no peito e pescoço, o P.D.G caiu e foi dado como morto. Sob inspeção mais próxima do Sargento, entretanto, a entidade ainda se encontrava viva. O P.D.G, apesar de sangrar fortemente (e notavelmente paralisado em certas partes devido aos tiros) continuava a babar, se contorcer e cuspir do seu lugar no chão.

Neste ponto o pânico tomou conta do esquadrão. Três dos homens se convenceram ( e dois desses ainda se mantém certos disso mesmo após dispensados do serviço) de que a entidade foi vítima de uma experiência de "zombificação" do inimigo.
Tenente C****** removeu o rosário de sua roupa e começou a rezar pelo óbvio sofrimento do soldado inimigo. Também foi registrado o relato de outros homens que notaram que o P.D.G xingava e gritava na direção do Tenente C****** enquanto se arrastava para longe dele e de seu rosário.

O Sargento Encarregado J***** relatou que nesse ponto seus homens começaram a agir com insubordinação e medo a partir do momento que julgaram estar presenciando uma possessão demoníaca ou algo assim. A entidade foi queimada no mesmo lugar que se encontrava no chão pelos membros do esquadrão usando querosene de seus suprimentos. O esquadrão fez o corpo queimar até as cinzas, e então descartaram os restos. Como resultado dessas ações, o corpo, ou o "possuído" soldado inimigo não pode ser investigado. Talvez seja notável ressaltar que todos os membros do esquadrão receberam dispensa com reprimendas de desonra e comportamento desencorajado, juntamente com o Tenente C****** e o Sargento Encarregado J***** por suas lideranças falhas durante este episódio.

Investigação pós-incidente revelaram o local onde o P.D.G foi queimado. Mapeou-se o percurso feito pelas tropas durante a estadia com a entidade até se triangular a área total. Após análise mais profunda do local conseguiram-se dados da inteligência inimiga reportando que esse não foi o único caso de "possessão" entre suas tropas próximas à localidade de ************. Detalhes de outros casos, entretanto, foram dados como muito difíceis de serem obtidos.
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Autor Patrick Neves

O tipo bom de má companhia...

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